Anos 50: A Gênese do Rock and Roll

A origem do rock and roll vem de uma herança musical africana, que se desenvolveu ao longo do tempo. Porém, foi nos anos 50, com a exótica fusão do country, western e do blues, que definiu toda estrutura sua harmônica.

Muitos nomes dos anos 50 influenciaram uma iniciação selvagem chamada rock and roll. E é nisso que vamos nos aprofundar agora.

Bill Haley and The Comets, ao lançar a música Rock Around the Clock (que fez parte do filme Sementes da Violência), fez uma mistura de country e folk com elementos e batidas diferentes que evidenciou em meados dos anos 50, uma música especifica paras os jovens, e tinha todo um diferencial da guitarra elétrica e das letras marcantes. O som foi o primeiro disco número 1 de rock and roll nas paradas pop dos EUA (permanecendo por 38 semanas).

Outra figura notável foi Elvis Presley. Nascido no Mississipi, o rapaz sulista começou conquistando o seu espaço no cenário rock and roll, a partir da canção That’s All Right, Mama, que foi um marco na história da música que deu origem ao estilo rockabilly. Entretanto, não foram só as canções e a voz de Elvis que chamou a atenção dos jovens, em especial das garotas americanas, mas sim seu quadril sensual e matador. Com certeza, o swing de Presley chocou bastante a hipócrita e camuflada sociedade americana.

Enquanto tudo estava mais ou menos bem para a sociedade americana, eis que surge Chuck Berry para abalar todas as estruturas musicais norte-americanas e que influenciou os jovens em grande escala com suas canções que falavam de luta, amor, dança e algumas autobiográficas como Johnny B. Goode. Segundo a Billboard, em 2017, “Embora ninguém possa dizer quem inventou o rock and roll… Chuck Berry foi o que mais se aproximou de ser aquele que juntou todas as peças essenciais”.

Todavia, o que deixou os americanos mais assustados e pavorosos foi o jeito ousado e afeminado de Little Richards. Negro e de maquiagem, Richards se tornou a figura mais exótica e polêmica do rock and roll. Em suas músicas, ele combinou o gospel com o R&B de Nova Orleans, sendo caracterizado por tocar piano frenético, batidas fortes e vocais estridentes e gritados. E com o seu primeiro hit, Tutti-Frutti, se transformou no artista mais indecifrável e contagiante do rock.

Não poderíamos deixar de fora o que alguns autores chamam de segunda geração ou a última fase do rock nos anos 50. Artistas importantes passaram por esse momento final e deixaram um legado de clássicos e sucessos tocados nas pistas de dança até os dias atuais. E com certeza, Jerry Lee Lewis foi um desses entusiastas que fechou a tampa dos anos 50 com hits arrasadores e com o seu estilo matador de tocar o seu piano. Lewis no palco tocava com qualquer parte do corpo e tinha o controle total, mas sua vida particular foi repleta de escândalos. O principal deles foi o casamento com sua prima de treze anos, que deixou a sociedade americana em choque e contribuiu para sua carreira ir ladeira abaixo. Sucessos como Whole Lotta Shake Goin’ On e Great Balls of Fire se tornaram um marco na história do rock and roll.

Não pense que nos esquecemos de The Everly Brothers, Dion & The Belmonts, Buddy Holly & The Crickets, Bo Diddley, Fats Domino, a lista é loooonga! Eles foram muito importantes musicalmente para o rock e contribuíram muito para formarem o som, as características e o mercado musical atual. Graças a eles, hoje em dia temos dezenas de estilos e múltiplas possibilidades de conjugação sonora para apreciarmos. Afinal, o rock foi feito para se apreciar, se deliciar. Sentir emoções e calores. Se descobrir, dançar, gritar e amar. Se você ainda não sentiu nada disso, não desista. Escute um desses artistas e aumente o volume, duvido conseguir ficar parado! E na opinião de vocês, qual o melhor artista dos anos 50?

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