Circus Rock alerta sobre perigo da desinformação à democracia

Existe um ecossistema que usa a desordem da informação em seu favor e a provoca ativamente.

Ele é intencional, organizado e tem muito dinheiro. É assim que a desinformação corrói sociedades e fragiliza democracias, um artifício que até mesmo mata.

Este é um ciclo do mal – entre tantos – que foram empregados com sucesso em diversas estruturas do Brasil e que deve ser compulsivamente combatido, aliás, o conceito do videoclipe da banda carioca de hardcore melódico Circus Rock para a música 1317, presente no elogiado disco ‘Transmissão’ (2020).

1317, a música, descreve o cenário político brasileiro dos últimos anos, que a banda pontua a partir do impeachment de Dilam Rousseff até os dias atuais, de um governo enveredado entre fake news e movimentos controversos. Tem uma típica sonoridade hardcore, rápida, direta, com letra que coloca o dedo na ferida, cantada em português.

O cenário do clipe ilustra a mensagem da letra. A banda montou a cronologia do golpe que destituiu a presidente até as eleições de 2018. “Entendemos que é uma mensagem poderosa, que deve ser dada igual um ponta pé na cara, a partir daí, surge a energia da banda tocando, passando a mensagem com toda força e dinamismo possível”, comenta ao vocalista Bernardo Tavares.

A fotografia, edição e roteiro do videoclipe é assinada por Daniel Marques (@danielfugaa), enquanto a produção e direção ficou com a Circus Rock.

Além disso, é uma música forte, com uma mensagem muito importante ao futuro próximo do Brasil, e por isso foi escolhida para ser a primeira produção audiovisual da banda neste início de 2021. “Nela discorremos sobre o processo das campanhas políticas, tudo isso se relacionado às fake news no jogo do marketing eleitoral”.

Repercussão do álbum Transmissão

Transmissão foi destaque em diversos sites e blogs especializados em rock, além de músicas incluídas em playlists nas plataformas digitais, rádios rock e clipes em canais de TV. A banda comenta o resultado positivo:

“Demoramos aproximadamente um ano para produzir esses 20 e poucos minutos. Pra banda, o poder das oito faixas é imenso. Mostra nossa história, nossa mensagem, nosso potencial, nosso esforço. Tem pessoas de fora do nosso ciclo comentando, galera nova se interessando, além do público que já nos acompanhava. Acreditamos que entregamos o que eles imaginavam ou além”. Ouça aqui.

O disco mescla a potência dos riffs do quinteto carioca com uma lírica pungente e necessária ao Brasil atual e teve participações de peso: Arthur Mutanen (Bullet Bane), Caio Weber (Cefa), Milton Aguiar (Bayside Kings), Renato Rasta (NDR), o rapper Marcão Baixada e Rodrigo Lima (Dead Fish).

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FONTE: Tedesco Comunicação e Mídia

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