EXODUS – Persona Non Grata

Muitas bandas de thrash vêm e vão desde que o Exodus começou a fazer barulho e ajudou a moldar o som da Bay Area, e de volta com seu 11º álbum de estúdio, eles mantêm seu desejo de devastação.

O guitarrista Gary Holt, é claro, tem se preocupado com o Slayer nos últimos anos, mas agora, voltando ao seu “trabalho diário”, ele se empolgou com o tempo que passou longe e suas composições são tão fortes como nunca antes.

Começando com a faixa-título de sete minutos e meio, eles deixam claro que eles ainda têm que ser extremamente pesados.

Riffs agitados e serrilhados são acompanhados pelos vocais biliosos de Steve ‘Zetro’ Souza, e eles fazem cada segundo valer, e o mesmo poderia ser dito para quase todo o álbum.

O tempo de Gary no Slayer claramente passou para uma extensão, resultando no maligno Prescribing Horror, que facilmente poderia ser o trabalho dessa banda com seus riffs sinistros e atmosféricos. Mas então há nomes como Clickbait, The Beatings Will Continue (Until Morale Improves) e Slipping Into Madness, que são todas clássicas do Exodus, cada uma apresentando um solo matador, incitando guitarristas em ascensão a fazer melhor.

Com mais de uma hora de duração, é indiscutivelmente longo demais e, no final, é um tanto exaustivo, mas seria difícil escolher a(s) faixa(s) para cortar para apertar, com cada uma sendo uma vencedora e tendo seu lugar no todo. Apesar de tudo, faz um grande serviço ao gênero, mantendo o fogo aceso, e definitivamente prova que caras com mais de 50 anos ainda podem destruir com o melhor deles.

AUTOR: Dan Slessor
FONTE: https://www.kerrang.com/

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